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Palácio Povolide será reabilitado e mantém sede do Ateneu de Lisboa

Palácio Povolide será reabilitado e mantém sede do Ateneu de Lisboa

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Palácio Povolide será reabilitado e mantém sede do Ateneu de Lisboa

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A casa que pertenceu ao Conde de Burnay e, desde 1895 alberga o Ateneu Comercial de Lisboa, vai ser reabilitada. O Palácio Povolide será parcialmente vendido a um grupo de investidores, o que garantirá uma recuperação do edifício histórico. Garante-se também a sede de uma das mais antigas coletividades da capital, que enfrentou um plano de recuperação judicial para garantir a sobrevivência.

O imóvel está encerrado há dez anos e em elevado estado de degradação. A reabilitação só é possível graças à entrada de um parceiro que, sabe o Dinheiro Vivo, se trata de um veículo de investimento que reúne um conjunto de investidores, nacionais e estrangeiros, liderado pela Vogue, e que ficará com parte do imóvel. O valor do investimento não foi conhecido.

Joaquim Faustino, presidente do Ateneu Comercial de Lisboa, assume a vitória. “A alternativa era o clube ficar sem sede, fechar de vez e extinguir-se definitivamente”,diz, assumido que, “com a aceitação da nossa proposta junto do atual parceiro e investidor local será possível manter a sede do Ateneu nas suas históricas instalações, preservar algumas das suas atividades lúdicas e associativas bem como manter todo o seu espólio. Não menos importante, é a salvaguarda dos postos de trabalho. Com esta solução logra-se também manter os postos de trabalhos dos nossos funcionários”, felicita.

O novo projeto não esquece a herança cultural que o clube lisboeta traz e recorda, numa zona criada para o efeito, os antigos clubes da cidade, entretanto já desaparecidos, e onde será exposto espólio que preserve a memória e herança da cidade. O Ateneu também garante que as atividade lúdicas a que habituou os lisboetas vão regressar ao Palácio.

No exterior do edifício, uma parte dos jardins também será aberta ao público, passando a fazer uma ligação ao jardim do Torel.

A reabilitação fica na mão da arquitecta Ana Costa, que elogia o edifício-memória que faz parte do imaginário da cidade e que agora ganha nova vida. “São várias as memórias acumuladas naquele espaço que foi durante tanto tempo vivido por pessoas de todas as faixas etárias e todos os estratos sociais e que hoje é com tristeza que assistimos à degradação galopante dos seus espaço. A oportunidade de poder participar num projeto que voltasse a dar dignidade ao palácio não apenas numa ótica de recuperação dos salões históricos mas sobretudo na recuperação dum modo de viver e da memória do “nosso Ateneu”, foi um desafio especial. A ideia de encontrar uma combinação de usos que o devolva ao público e mais importante ainda, a preservação dum espaço “vivo” dedicado ao Ateneu e à preservação da memórias da cultura de clubes similares, é, sem dúvida, uma abordagem que nos interessa também como cidadãos”.

Além do lado cultural, o edifício terá também uma vertente imobiliária que tudo indica será para habitação.




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