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Cristas apela a empresários para darem mais força à oposição

Cristas apela a empresários para darem mais força à oposição

Notícias econômicas

Cristas apela a empresários para darem mais força à oposição

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“Já provámos que sabemos fazer bem no governo — ainda ouvimos reflexos disso — e na oposição teremos mais força quanto mais voz (representação parlamentar) conseguirmos ter. Mas a oposição não se faz a solo e nem só no Parlamento. Há que despertar toda a sociedade civil, nomeadamente os empresários, para essa luta.”

O repto, duro, foi lançado ao início da tarde pela líder do CDS, Assunção Cristas, com Paulo Portas a assistir na primeira fila à sua sucessora a desafiar uma sala lotada de empresários a não ficarem parados como, exemplificou, quando “fecharam algumas escolas particulares que faziam um belíssimo trabalho e ninguém do setor privado se mexeu”. “Senti muitas vezes que o CDS falava a solo porque muitas pessoas se sentiam condicionadas, sentiam medo; porque todos sabemos que quem se mete com o PS leva, por isso muitos têm evitado falar contra um governo socialista, ainda mais apoiado pelo BE e pelo PCP.”

A mensagem foi deixada a uma plateia cheia, num almoço-debate que aconteceu hoje na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, liderada por Bruno Bobone, o primeiro de uma série que ainda levará aos Restauradores Rui Rio e António Costa, para falarem das suas ambições ara o país, em setembro.

Reconhecendo a evolução económica conseguida nos últimos anos mas lamentando que não se tivesse aproveitado melhor as circunstâncias internacionais e o enquadramento do país para crescer com mais vigor, Cristas considerou que tudo o que se fez nesta legislatura teve pouca ajuda do governo e que essa é uma diferença fundamental para aquilo que defende, que é um governo “aliado das empresas e do crescimento. Este teve o mérito de conseguir estabilidade política, mas isso é poucochinho”, concluiu.

Reduzir impostos para estimular a economia

Questionada sobre os seus planos para reduzir a carga fiscal sobre os portugueses, nomeadamente as empresas, apontando para um IRC nos 12,5%, a líder centrista defendeu que esse é um caminho essencial para estimular a competitividade do país. “Nesta altura já devíamos estar nos 17% — e continuamos com o IRC a 21% –, para garantir estímulo ao investimento, para dar uma folga às empresas que as incentive a investir mais e para atrair investimento direto estrangeiro. E neste estamos a competir à escala global”, sublinhou Cristas, lembrando que a sua ambição seria conseguir em Portugal “uma taxa ultracompetitiva como a da Irlanda: de 12,5%”.

Para a líder do CDS, este tipo de medidas permitiria ainda que se deixasse de falar em salário mínimo para falar em “salário digno” e em garantir “melhores condições para os trabalhadores”, além da tão necessária formação para adaptar competências às necessidades e conseguir aumentar a produtividade.

Também ao nível do IRS, Cristas gostaria de ver um alívio para as famílias, compensá-las do esforço e sacrifícios do passado. Se liderasse o governo, garante, “60% do desafogo orçamental previsto nos números que enviámos a Bruxelas (superavit em 2021) seria aplicada numa redução de impostos para as pessoas e 40% para abater na dívida”.

Voto está mais livre e o CDS pode ganhar com isso

Defensora da estabilidade fiscal — que entende ser fundamental para os empresários — e de uma justiça rápida e eficaz (“temos pena que as nossas propostas tenham ficado solteiras no Parlamento”, afirmou), Assunção Cristas fez ainda questão de deixar claro que as causas sociais não são um exclusivo das políticas de esquerda. “Creio que os objetivos sociais e de solidariedade são mais ou menos partilhados por todos. É a forma de os atingir que é bem diferente”, vincou, lembrando que o CDS foi pioneiro na defesa do estatuto do cuidador informal, entre muitas outras medidas de apoio aos mais desfavorecidos. “O que é preciso é distinguir entre financiador, prestador e avaliador dos sistemas de apoio, seja na educação, na saúde, na segurança social…”, esclareceu, estabelecendo como prioridade um sistema que envolva toda a sociedade (público, privado, social e cooperativo) na garantia da maior eficiência e qualidade possível para todos.

“O nosso sistema mudou, na prática, em 2015 e agora sabemos que não governa necessariamente quem ganha as eleições — e isso pode também funcionar à direita”, lembrou ainda nesta tarde Assunção Cristas, no almoço-debate que ocorreu na sede CCIP. Questionada sobre a disponibilidade para coligações, a líder centrista lembrou que o que aconteceu nas legislativas de 2015 tirou muita da pressão do voto útil que, na sua opinião, prejudicava o CDS. “Hoje o voto está mais livre”, defendeu, identificando o seu eleitorado como todos aqueles que defendem a livre iniciativa, uma sociedade participativa que contribui em todas as suas áreas para fazer crescer o país, com um Estado menos pesado e muito mais eficiente.




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