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Depósito na reserva? Vem aí um aumento do preços dos combustíveis na 2.ª feira

Depósito na reserva? Vem aí um aumento do preços dos combustíveis na 2.ª feira

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Depósito na reserva? Vem aí um aumento do preços dos combustíveis na 2.ª feira

No início da semana o presidente da Associação Portuguesa se Empresas Petroliferas (APETRO), António Comprido, garantiu que “não haverá um impacto altamente perturbador nas nossas algibeiras enquanto consumidores de gasolina e gasóleo”, na sequência da subida dos preços do petróleo por causa dos ataques a duas refinarias na Arábia Saudita, mas em Portugal os combustíveis vão dar um salto significativo já a partir da próxima segunda-feira.
Fonte do setor petrolífero garantiu esta sexta-feira ao Dinheiro Vivo que o aumento será na ordem de mais três cêntimos no gasóleo, ou seja, um acrescécimo de 1,5 euros num depósito de 50 litros, e mais quatro cêntimos na gasolina, com um depósito médio de 50 litros a pesar na carteira mais dois euros por cada abastecimento total.
De acordo com os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), na passada segunda-feira (16 de setembro) a gasolina estava para venda nas gasolineiras portuguesas por 1,477 euros por litro, acima dos 1,480 euros por litro registados a 9 de setembro.
No início da próxima semana, a gasolina saltará para os 1,517 euros por litro (+2,7%), depois de ter estado a descer seis semanas consecutivas. Este será assim o valor mais elevado desde o início de agosto, quando a gasolina chegou aos 1,520 euros por litro.
No gasóleo, os preços na passada segunda-feira situavam-se nos 1,360 euros por litro, de acordo com a DGEG, mais caros do que 1,342 euros registados na semana anterior. Agora vão dar um salto para os 1,390 euros por litro (+2,2%), o que representa uma manutenção da tendência de subida que se regista há cinco semanas, desde finais de agosto. Desde maio que não se assistia a um valor tão elevado no gasóleo.
As contas batem mais ou menos certo com as previsões feitas pelo presidente da APETRO no início da semana: “A haver um ajustamento de preços será na ordem de grandeza daqueles que estamos habituados nas subidas e descidas semanais. Por exemplo, 10% no aumento do preço do crude (que não pesa mais do que 20% no preço final dos combustíveis), significa um impacto de 2% na venda ao público”.
“Não vale a pena estarmos assustados porque não vai haver nenhuma tragédia em termos de subida dos preços de combustíveis”, garantiu, sublinhando que “os mercados internacionais estão hoje melhor apetrechados para lidar com este tipo de choques”.
De acordo com um comunicado emitido pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), o preço do petróleo Brent subiu imediatamente 14,61% depois dos ataques às refinarias da Arábia Saudita, tendo passado de 60,22 dólares para 69,02 dólares.
“Desde que foi conhecido o ataque às instalações petrolíferas sauditas e que condicionou a capacidade de produção de cerca de 5,7 milhões de barris diários de petróleo (que corresponde a 5% da oferta global), o preço do petróleo Brent subiu de 60,22 dólares (valor de fecho na sexta-feira, 13 de setembro) para 69,02 dólares (fecho na sessão de segunda-feira, 16 de setembro)”, assegurou o organismo, num comunicado.
Paralelamente, a cotação do gasóleo subiu de 582,25 dólares para 644,25 dólares e o da gasolina de 573,50 dólares para 643,75 dólares, referiu a ENSE. “Deste modo, neste curto espaço de tempo, o petróleo Brent subiu 14,61%, enquanto o gasóleo e a gasolina subiram, respetivamente, 10,65% e 12,25%”, concluiu a entidade, acrescentando que “importa realçar que a formação dos preços de referência ENSE não depende apenas da evolução do custo desta matéria-prima” informando que “a evolução deste indicador publicado por esta Entidade teve uma evolução menos acentuada, tendo o preço de referência do gasóleo crescido 4,84% e o da gasolina 4,56%” no mesmo período.
A ENSE acredita, tendo em conta as últimas informações, que “há uma reposição progressiva da normalidade de produção nestas instalações afetadas (que deverão retomar o seu nível habitual de produção até ao final do mês)”.

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