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Algarve é a região mais procurada pelos portugueses nas férias
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A maioria dos portugueses (73%) vai sair nestas férias de verão do seu habitual local de residência e na hora de escolher um destino 48% opta pelo Algarve. A maioria prevê gastar 712 euros, mais 12 euros do que em 2017, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) sobre os hábitos de férias dos portugueses.
No verão os portugueses valorizam a praia (52%) e preferem o Algarve (48%), enquanto 34% opta por viajar para a Europa. Na sua maioria optam por duas semanas de férias na época de verão (58%) e incidindo no período de julho a setembro (85%). O verão é a época selecionada por 85% dos inquiridos para o período de férias mais longo. “Os que não gozam férias neste período alegam motivos profissionais (55%) e a preferência por épocas do ano com menos movimento (45%)”, informa o IPAM.
A maioria dos portugueses (73%) vai sair do local habitual de residência durante o período de férias, embora a maioria deva ficar por Portugal (61%). O Algarve é a região nacional mais procurada (48%), seguida pelo Alentejo Litoral (29%) e Norte Litoral (13%). Os restantes dividem-se pelo interior (Norte e Alentejo) e centro do país.
“O preço e a promoção foram assinalados como relevantes para 27% dos inquiridos quando questionados pela escolha do destino. A opção dos portugueses que prefere viajar para fora do país recai na Europa, escolhido por 34%, sucedido por África, 4%, e América do Sul, 2%”, informa o IPAM.
Antes de viajar os portugueses optam por fazer pesquisas online para encontrar o destino, selecionar o tipo de alojamento, canal usado por 67% dos inquiridos. “Os portugueses têm maior conhecimento da variedade de tipo alojamentos, sendo de destacar os hotéis (29%), aluguer temporário de casa (21%) e o alojamento local (20%)”, refere o estudo.
A maioria prevê gastar 712 euros uma estimativa que tem vindo a evoluir desde 2017, altura em que os inquiridos estimavam gastos de 700 euros. “Os portugueses optam pela utilização do subsídio de férias, pois de acordo com o estudo este é utilizado parcialmente por 54% da população inquirida, um valor que cresceu face aos 49% de 2018.”
O estudo foi realizado entre 10 e 23 de julho de 2019, com uma amostra de 480 indivíduos, maiores de 18 anos, dos quais 8,7% da classe social A, 34,8% da B, 16,3 da C1, 32,6% da C2 e 7,6% da D. Parte dos inquéritos (25%) foram administrados diretamente através de questionários e 75% foram efetuados online.
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